Tomada de decisão

A transformação nas objeções do seu público.

O descompasso dos modelos negócios e o mercado em transformação é extremamente volátil, as objeções do seu público se transformam mais rápido do que você imagina.

Você já encarou “a verdade nua e crua” das objeções do seu público? Você acha que elas ainda são as mesmas?

Além das objeções, as necessidades do seu público precisam de acompanhamento constante, elas variam exponencialmente a medida que novos players entram no mercado, a cada feedback do seu produto, ela varia diariamente.

Os fatos são melhores do que sonhos.

Para uma empresa se tornar excelente ela necessita de dois pensamentos disciplinados, o primeiro é que elas impregnam toda a organização com a dura realidade dos fatos (tema dessa postagem), e o segundo é o desenvolvimento de uma moldura simples e esclarecedora de referência para todas as decisões, o conceito porco-espinho.

Quando se investe um esforço honesto e diligente para estabelecer a verdade sobre cada situação, as decisões certas se tornam bem evidentes.

Um simples exemplo são empresas que alteram os preços de vendas para ganhar mercado, fazem campanhas promocionais, lançam programas internos, tentam todos os modismos, um padrão de pular de uma estratégia para outra, sempre em busca de uma solução que resolvesse os seus problemas com uma só tacada, mas não pararam para encarar a verdade nua e crua dos fatos.

Não há nada de errado em perseguir uma visão de excelência. As empresas líderes de mercado também decidiram gerar excelência. No entanto, o refinamento contínuo do caminho para excelência deve ser confrontado com a dura realidade dos fatos, e não possuir uma visão de excelência e transforma-la em um sonho, sem perceber as alterações do mercado em transformação e as novas necessidades do seu público.

Um clima em que a verdade é ouvida.

A responsabilidade do clima da empresa é do líder, e ele deve criar um clima que prevaleça e se enfrente a realidade nua e crua. Não é apenas dar voz aos colaboradores, mas sim dar a oportunidade de serem ouvidos, onde a verdade possa prevalecer.

Lidere com perguntas, e não com respostas.

Liderar com perguntas não é simplesmente utilizar de perguntas como forma de manipulação, perguntas retóricas que só irá prevalecer as suas verdades, mas sim ter humildade para captar o fato que você ainda não compreende o bastante para ter as respostas e depois fazer as perguntas que levarão aos melhores insights possíveis.

Envolva-se no diálogo e no debate, não na coação.

Promova em seus liderados uma inclinação para o intenso diálogo, não utilize as discussões como um processo falso, de deixar as pessoas “terem voz” para que pudessem “comprar” uma decisão preestabelecida, emprenhe o processo na busca das melhores respostas possíveis.

Faça autopsias, mas não jogue a culpa nos outros.

Seja o oposto dos líderes que vão ao extremo para preservar a imagem de sua própria trajetória, saem na frente para reclamar o crédito por terem sido tão visionários enquanto seus colegas não o foram, e não culpe os outros quando suas decisões dão errado, qualquer erro de um liderado a culpa é sempre do líder.

Então, faça autópsias dos erros encontrados, busque o entendimento e o aprendizado em que a verdade, nua e crua, vá prevalecer.

Crie mecanismos de alarme.

Ter entendimento dos problemas em todos os níveis gerencias é uma tarefa quase impossível, pelo simples fato que tempo é limitado, por isso ao liderar demandamos tarefas e responsabilidades aos outros líderes. A grande questão é que problemas nos níveis mais baixos de hierarquia podem ser extremamente maliciosos e devem vir a seu conhecimento, acabam se perdendo nos níveis gerenciais mais baixos e muitas vezes não são sanados.

Crie um sistema de alarme, em que TODOS os colaboradores da empresa possam chegar até você diretamente, mas crie um sistema limitado, para que realmente só as dificuldades mais relevantes chegue ao seus conhecimentos diretamente, não desperdiçando seu tempo e não desgastando a ferramenta.

Mantenha a fé em que você vai vencer no final, a fé em sua capacidade e na de seus colaboradores, independentes das dificuldades. E ao mesmo tempo, enfrente a realidade nua e crua de sua atual situação seja ela qual for.

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